[Resenha] Escolhida P.C Cast e Kristy Cast






Título:  Escolhida 
Série: House of Night #3
Autoras: P. C. Cast e Kristin Cast
Editora: Novo Século
Ano: 2009
Páginas: 284








Sinopse: "Neste terceiro livro da série House of Night os acontecimentos tomam um rumo misterioso e perturbador. Zoey tenta encontrar uma solução para ajudar Steve Rae, que luta para manter sua frágil humanidade, antes que ela se transforme em um monstro. Entretanto, salvar sua melhor amiga significa ir contra Neferet, e para conseguir o que quer, Zoey acaba se aliando a uma inesperada pessoa, tornando-se sua confidente e parceira. Para complicar, o horror atinge a Morada da Noite quando dois assassinatos ocorrem. Zoey se vê num drama pessoal e numa posição realmente delicada. Deve guardar segredos, até mesmo de seus amigos, tomar decisões muito importantes, e agora que acabou se envolvendo com um terceiro cara, deverá lidar com os três, já que não consegue se decidir entre eles"


PODE CONTER SPOILER DOS LIVROS ANTERIORES.

Eu estou tentando ler a série completa. Eu vou chegar até lá e vamos ver no que vai dar. Enquanto isso, vamos conferir a resenha do terceiro livro da série HoN.

Zoey está mais uma vez perdida, sua melhor amiga - Steve Rae - não é mais humana, mas ela precisa resgatá-la dessa situação, precisa trazê-la para seu corpo, precisa trazê-la para a humanidade. Em Traída (segundo livro da série), ela vivenciou os podres de Neferet, sua falsa e mentirosa sacerdotisa. O grande problema é burlar uma ideia para passar por cima de Neferet e salvar Steve Rae.

Na morada da noite as coisas mudaram, com Rae fora, tudo é mais simples, sem graça e cinza. Apesar disso, ela acaba se envolvendo com mais um cara, fazendo assim um trio de homens disponíveis para ela. No entanto, um deles acaba por fantasiá-la tanto que a humilha, mente e acaba com ela emocionalmente. E por incrível que pareça, as situações são tão perturbadoras que os seus amigos se afastam, julgam e sentem-se traídos, sem ao menos escutarem ela, inclusive seu atual namorado. 

Tudo desmorona sobre a cabeça da pobre Zoey. O mais surpreendente é quem vai ajudá-la com tudo, a superar o drama amoroso, a resgatar Steve Rae e a burlar Neferet, a sacerdotisa do mal. Inacreditável, mas não improvável, realmente. 

Zoey é uma doida, muito sem noção. Calma, isso não precisa soar negativo, mas sim muito pelo contrário: positivo. Adoro o jeito dela, toda louca, cheia de problemas e principalmente cheia de homens. Apesar de que as vezes eu fico com muita raiva dela por se envolver com tantos caras.

Outra coisa que me deixa com raiva é a construção dos fatos, alguns muitos pobres, outros mal estruturados. Mas mesmo assim eu gosto dessa série, e claro, vou partir para a leitura do quarto livro - Indomada. Aguardem que em breve terá resenha!

Um ponto importante é sobre a deusa, Nyx. Gente, fiquei surpresa quando descobri que a história da deusa tem fundamento, e que a série é fruto de muito estudo e trabalho de pesquisa. Com isso, a série e as autores já ganharam minha confiança. 

Aguardem para a próxima resenha! Até lá!

Beijinhos.

[Resenha] Marcada - P.C. Cast e Kristy Cast






Livro: Marcada
Série: House of Night
Autor: P.C. Cast e Kristiy Cast
Editora: Novo Século

Páginas: 327







Sinopse: No primeiro volume da série House of Night, começa com a protagonista Zoey Redbird, que era uma garota comum, de 16 anos, até ser marcada pela Deusa Nyx. Esse mundo é igualzinho o nosso, mas os vampiros existiam desde antigamente e conviviam pacíficamente com humanos até agora. A partir daí, sua vida muda completamente e ela tem que ir morar na House of Night, porque se não, seu corpo pode rejeitar a transformação, e ela irá morrer. Porém, ela era diferente dos outros calouros (vampiros antes de completar a transformação), pois sua marca de lua crescente era completa, e tem uma estranha conexão com a Deusa Nyx.
Zoey vai descobrir que mesmo não sendo mais humana, sua vida estará longe de ser fácil, pois terá que aprender a controlar poderes que nem sabia que tinha, mas agora, com novos amigos e uma nova vida a apoiando. O que ela não conta é com um novo inimigo misterioso e poderoso, que está mais próximo do que Zoey imagina.

Resenha: 

Olá, olá, como estão? Irei falar de um dos livros de uma série que me pegou de jeito sem avisar!
Marcada é o primeiro livro da série House of Night, das autoras P.C. Cast e Kristin Cast, publicado pela editora Novo Século. A série foi relançada com novas capas por causa do aniversário de 10 anos da série. A série já tem 12 livros publicados e saiu também agora um box lindo. Comecei Marcada sem expectativa nenhuma e terminei querendo o segundo pra ontem.

Nesse livro os humanos sabem da existência dos vampiros e não são uma lenda. Os vampiros são os que mais dão certo nas artes e também pelo que pude ver não se misturam com os humanos. Eles de um lado e os humanos do outro. Uma vez marcado você é considerada uma aberração, e é isso que Zoey vai virar para seus amigos da escola e sua família, então não resta outra saída a não ser ela ir pra Morada e mudar totalmente sua vida. Chegando na morada ela faz novos amigos e claro que também inimigos.

Zoey Redbird é uma personagem que está se descobrindo. Ser marcada vampira era o que ela menos esperava na vida, e ela sabe que isto vai lhe tirar de todo seu rumo, ela vai viver uma nova vida. O mais interessante, é que ela sabe que é diferente, sua marca completa no seu primeiro dia de marcada já mostra isto. No entanto, ela ainda é muito insegura, ela sabe que não deve contar tudo que sabe a todos, pois isto pode significar perigo. Zoey tem poder pulsando dentro de você e saber usá-lo de forma correta será seu maior desafio.

Neferet, a Grande Sacerdotisa da Morada da Noite é uma personagem um tanto quanto misteriosa. Ela tem como poder, a cura e parece sempre saber de tudo que acontece no lugar. Confesso que ela não me passou segurança, tenho as minhas desconfianças quanto a ela. Neferet será a mentora de Zoey, o que a torna ainda mais especial, pois ela não aceita ser mentora de novatos.

Sylvia Redbird, a avó de Zoey, é uma personagem que não aparece muito, mas quando aparece mostra o quanto é doce e incrível. Ela sempre esteve ao lado da neta quando a mesma precisou e também é muito ligada ao espiritual.

Stevie Rae vai se mostrar uma amiga e tanto para Zoey. A garota veio do interior do país e possui um sotaque carregado, ainda usa botas para compor seu uniforme escolar, mas tem um coração gigante. 

Damien é um personagem inteligente. A marcação dele foi muito bem aceita pelos seus pais, pois eles não sabiam o que fazer com um filho gay. Damien pode ser considerado a consciência do grupo.

As "gêmeas" Erin e Shaunne são bem espevitadas. Para elas não existe tempo ruim e são um pouco loucas, mas assim como os dois anteriores, possuem um coração lindo.

Aphrodite. Se tem uma palavra que possa definir ela é: totalmente detestável. Ela simplesmente se acha a dona do pedaço por estar sendo treinada para ser uma Sacerdotisa e junto com suas três fiéis escudeiras podem ser consideradas o grupo do inferno. Ela ainda odeia completamente os humanos, querendo a morte de todos. Mesmo sendo intolerável, Aphrodite possui um grande poder, só que a mesma não o usa totalmente para o bem.

Erik, é um marcado quase na fase final da sua transformação. Ele possui tudo para se tornar um grande ator e muito celebrado na escola. Ele é ex-namorado/peguete de Aphrodite e vai balançar e ser balançado por Zoey, muito amorzinho ele.
O que mais gostei de Marcada é que o livro não tem foco em um romance. O livro foca na mudança que Zoey está tendo que enfrentar, na pessoa que ela está se descobrindo. Ser marcada para ser algo que ela não sabia muito a respeito é aterrorizante, principalmente por ver que todos que estavam ao seu redor começam a ter medo de você, de quem você é agora.

Podemos fazer uma simples analogia do momento de Zoey e tratar essas suas novas descobertas, como as nossas próprias quando estamos no final da adolescência. Pensar na vida adulta traz medo, receios, nos deixa aturdidos.

O universo de vampiros aqui tem suas próprias peculiaridades e o fato dos vampiros não serem seres que vivem se escondendo dos humanos me agradou de cara, e tirou aquele aspecto de clichê que tanto vemos em outros livros com o tema. 
Também gostei da forma como a Morada da Noite funciona, mesmo eles privilegiando de algumas maneiras quem faz parte das Filhas das Trevas.

Zoey nasceu para uma nova vida. Ela foi Marcada para ser uma vampira, mas será que conseguirá completar sua transformação? A garota tem poderes que nunca foram vistos antes na Morada da Noite e isto pode significar muitas coisas, inclusive a chegada de novos inimigos. 
Ninguém sabe o motivo dela ter sua marca completa em tão pouco tempo. Ninguém sabe o porque dela ser tão especial, mas ela é. Zoey terá que aprender a viver com o que é, com o sente e com o que deseja. Vampiros podem ser carinhosos, gentis e amáveis, mesmo desejando sangue... Ela se descobrindo e precisará sentir o que fazer e em quem confiar. Você teria coragem de lutar para melhorar as coisas?

É impossível não recomendar essa obra. Particularmente, eu gosto bastante do gênero e sou suspeita pra falar. 

E se você não leu, está esperando o quê? Se joga nesse universo vampiresco e tenha seu coração marcado por esta história.

Beijinhos.

Caos em mim... continua


Helena Garza pinta ideas poéticas, caos y la cultura de masas | Domestika

O caos. Me pergunto a partir de certa reflexão recente se eu sou ou estou um caos. Antes de pensar se nós todos somos ou não, prefiro, momentaneamente, me ater a mim.

Não está sendo fácil, a vida não é fácil para ninguém e disso sabemos muito bem. mas e quando entramos num caos que para completamente sua vida? Ou pior... a de outras pessoas. É provável que o caos e faça chorar na escrita desde corrido, mas é disso que estou falando. Do caos que está em mim. Ou sempre esteve. O embaralho de linhas que virou minha vida quando aceitei minha dor e decidi me entregar a ela.

 Se valeu a pena? Minha vida está mais embolada que minhas letras nestas linhas neste exato momento. E em meio a este caos, a força divina decide já ser hora de tomar decisões importantes. Mas não é ainda cedo, vida? Ainda não é cedo para me importar tanto? Para decidir desta maneira o curso da minha vida? Já não basta o curso de música? Minhas caminhadas matinais? Minhas leituras? Minha espiritualidade? Porque? Não sou assim importante. Então, porque? Pra mim não é hora... e devo confessar... tenho medo.

O Caos que se instaurou em mim

Nothing is more calming than listening to ocean waves. Chill out and relax with this dainty tattoo! Sheet Size: .5" x 2.5" - Lasts 5-7 days even with swimming and bathing! - Easy to put on and easy to remove! - Skin safe ingredients

Sinto uma imensa vontade de escrever que a tanto não sentia. Enquanto deixo os "stories" do meu instagram carregando, caço logo uma folha em meu bloco de folhas para fichário, cato uma caneta , dessas, de ponta fina, azul, e começo a escrever. Sobre o que? Sobre minha vontade de escrever que a tanto não aparecia. Pelo menos sumiu, assim, sem dar satisfações enquanto eu me corroía por dentro cada vez mais... e mais... Já posso falar sobre isso ou devo esperar a minha (ainda persistente) vontade de tomar um certo medicamento que não ouso pronunciar o nome, mas que satisfaz um pouco deste caos em que me encontro.

Há outra questão a que quero me referir neste famigerado texto (não tenho ideia do que seja esta palavra... "famigerado". Espero estar fazendo o uso correto). Em meio aos meus devaneios, gostaria de abordar o meu estado emocional/sentimental (será a mesma coisa?) /físico. Será muito cedo para isso?  Não me recuperei, ainda estou um caos. Ou devo dizer que sou um caos?

Deixarei isto para outro dia... é uma longa história que vale ser escrita. Ou não.

A FORMAÇÃO DO EDUCADOR, Rubem Alves

Sonho com uma escola em que se cultivem pelo menos três coisas.
Primeiro, a sabedoria de viver juntos: o olhar manso, a paciência de ouvir, o prazer em cooperar. A sabedoria de viver juntos é a base de tudo o mais.
Segundo, a arte de pensar, porque é a partir dela que se constroem todos os saberes. Pensar é saber o que fazer com as informações. Informação sem pensamento é coisa morta. A arte de pensar tem a ver com um permanente espantar-se diante do assombro do mundo, fazer perguntas diante do desconhecido, não ter medo de errar porque os saberes se encontram sempre depois de muitos erros.
Terceiro, o prazer de ler. Jamais o hábito da leitura, porque o hábito pertence ao mundo dos deveres, dos automatismos: cortar as unhas, escovar os dentes, rezar de noite. Não hábito mas leitura amorosa. Na leitura amorosa entramos em mundos desconhecidos e isso nos faz mais ricos interiormente. Quem aprendeu a amar os livros tem a chave do conhecimento.
Mas essa escola não se constrói por meio de leis e parafernália tecnológica. De que vale uma cozinha dotada das panelas mais modernas se o cozinheiro não sabe cozinhar? É o cozinheiro que faz a comida boa mesmo em panela velha. O cozinheiro está para a comida boa da mesma forma como o educador está para o prazer de pensar e aprender. Sem o educador o sonho da escola não se realiza.

Vamos falar de coisa séria?

    
    Hoje eu gostaria de falar sobre um assunto delicado e que ainda hoje, mesmo sendo comum, é um tabu. Irei falar sobre a depressão. Não é fácil pra mim falar sobre, assim como não seja fácil pra quem ler. Mas preciso falar. Eu tenho depressão. Eu digo “tenho”, porque já aconteceu várias vezes de achar que eu estava bem e acreditar, dizer pra mim mesma e ter fé de que não tinha mais e quando me vi, estava no chão novamente. A depressão vem e vai. E os sintomas são praticamente imperceptíveis porque vejo muitas pessoas associarem todos os sintomas e misturarem aquilo à personalidade da pessoa.

GENTE, DEPRESSÃO É COISA SÉRIA. Ela te tira amigos, te tira a paz, te faz achar que sempre precisa fazer cada vez mais, principalmente quando somos adolescentes.

Digo adolescentes, mas tenho vinte anos e tenho essa mesma cabeça: “eu consigo dar conta de tudo”. Esse pensamento cria uma pressão grande, uma frustração enorme quando, obviamente, acabamos por nos doarmos tanto, lutar tanto e não conseguir terminar. Quem sou eu pra dizer isso! Mas, hoje, eu tento, estou tentando cada dia dar um passo pra definir prioridades. Saber o que eu consigo fazer ou não, por mais que nós queira muito, acabamos tendo que abrir mão daquilo. Mas há uma coisa boa pra diminuir essa pressão. Uso muito, é o seguinte: anote, jogue tudo o que você planejou, suas metas, com datas ou não, enfim. Exatamente tudo. Defina aquilo que tem prazos. Reflita se essas coisas são prioridades na sua vida e vá cortando (por mais que seja dolorido deixar de fazer algo porque não irá dar tempo de cumprir o prazo) e entenda que, o que tem prazo e que seja importante ou que não vá atrapalhar uma outra coisa, faça. Se não. Apenas deixe ir... não conseguimos e nem conseguiremos fazer tudo hoje. Mas a nossa hora vai chegar e esse pensamento que muitos temos de que se não fazermos hoje nunca mais conseguiremos fazer, é besteira! Coisas que não tem prazos, mas que são importantes, como revisão das aulas do dia, é prioridade, pois lá na frente facilitará nossa revisão para as provas. E aí eu entro em outro ponto. O que irá contribuir com a nossa formação, seja profissional, pessoal, espiritual, enfim. Eu gosto de pensar que conseguimos tirar conhecimento de TUDO. De tudo mesmo. Então, experiência nenhuma é perdida. Mas a revisão da aula do dia, irá contribuir para as futuras provas mais que ficar no Skype com a galera (não sou contra, pelo contrário.). Podemos fazer os dois, mas estipular e pesar entre: o que tem prazos e que devemos cumprir, o que irá contribuir realmente na nossa vida, e depois, outras coisas que queremos fazer, estipulamos conforme o nosso tempo for esvaziando. Podemos fazer TUDO. Não ao mesmo tempo. Mas podemos. Então tente tirar esse peso dos seus ombros e tente se cobrar menos. É fácil dizer? Sim. Mas eu ainda estou nesse processo e digo que não é nada fácil, mas, como tudo, começamos aos pouquinhos. Devagar e constante SEMPRE! 



Perdemos a vontade de fazer coisas que antes éramos apaixonados... e, isso. Isso dói, depois que nos damos conta de que deixamos de fazer coisas que antes nos davam uma alegria imensa. Um fervor no coração. Uma tranquilidade... e que de repente nos damos conta de que aquilo já não faz diferença.

“Ah, mas é só uma fase”, “é frescura”, “mimada”, “se saísse ao invés de ficar enfiada dentro desse quarto melhorava”, “mas também, não faz da vida! ”... E por aí vai.

Frases que machucam. De pessoas que não tem a sensibilidade de perguntar “você está bem? ”, “precisa conversar? ”, “há algo em que posso ajudar? ”, “vem, vamos assistir um filme juntos”. As posturas das pessoas próximas ajudam muito, assim como pioram. As pessoas tem mania de dizerem que estão bem, para não dar explicação já que, algumas pessoas realmente só perguntam por educação, não todas... mas há aqueles que, infelizmente não querem ouvir de verdade. Mas há aqueles que param para ouvir. E a pessoa depressiva não quer e não sente vontade de falar. E diz simplesmente “estou bem.”. Mas não está. E quando as pessoas ao redor percebem, o quadro se agravou MUITO.
Neste texto, estou escrevendo pelo olhar que eu tive na época, e não com o olhar que tenho hoje, de que existem pessoas que realmente querem ajudar, que podemos nos ajudar, podemos contar com quem amamos e com Deus. Digo para mim mesma “estou curada”. Mas há cura? Enfim. De qualquer forma, hoje encontrei conforto.

Mas, minhas princesas... meus príncipes... não se calem. Não se fechem. Eu sei que é difícil. Que evitar é muito mais fácil do que falar e não te levarem a sério. Mas acreditem... sempre terão pessoas que estarão dispostas a ouvi-los. A escutarem o que estão sentindo. Porque o que vocês sentem não são coisas bobas. Pelo contrário. Nossos sentimentos devem ser levados a sério. Então antes de tentarem qualquer coisa que possa machucar a vocês como uma forma de escape, tente conversar com alguém... se essa pessoa te diminuir, significa que, pra ela, você é tão grande a ponto de precisar se mostrar maior pra se convencer de que é melhor quando, na verdade VOCÊ É MELHOR. VOCÊ É ESPECIAL. VOCÊ É GRANDE EM TODAS AS COISAS QUE FAZ.

 As coisas irão melhorar. Acredite em mim. AS COISAS IRÃO MELHORAR POR MAIS QUE NÃO PAREÇA, NO MOMENTO. POR MAIS DESESPERADOS, DESANIMADOS, TRISTES, DESESPERANÇOSOS QUE ESTEJAMOS HOJE, AS COISAS IRÃO MELHORAR.




As minhas palavras podem não ser de grande ajuda, mas espero ter plantado algo aqui nesse momento que possa ter sido semeado no coração de cada um de vocês.



TEORIAS SOBRE: SALAD FINGERS

Gente, dando continuidade ao post sobre a animação Salad Fingers, de David Firth. As pessoas começaram a criar teorias baseada nas animações. E teorias são sempre bem vindas, principalmente quando se trata de uma animação como esta. 

A primeira delas tem fundamento justamente nessa tal "Grande Guerra". Afinal, que guerra foi essa, que destruiu a civilização e a humanidade de maneira tão brutal? Vamos para o passado, mais precisamente para 1914. Essa data foi marcada pelo conflito conhecido como "A Grande Guerra" ou Primeira Guerra Mundial.


"Mas Metzger, a Primeira Guerra Mundial aconteceu há mais de 100 anos atrás e o mundo não acabou por causa dela.." Você está certo, jovem padawan, mas e se a intenção de David Firth fosse criar uma espécie de "universo alternativo", onde a guerra tomou proporções calamitosas? Aliás, o modo cortês e muito bem educado que Salad Fingers fala (embora em alguns momentos, totalmente nonsense) nos remete justamente àquela época.

Apenas abrindo um adendo aqui, essa teoria explica também que a guerra tenha afetado a capacidade de fala da maioria dos seres humanos, por isso as pessoas encontradas pelo personagem se expressam com sons estridentes e gritos. Ele então "imagina" as respostas dadas por eles, mas ele de fato não entende o que dizem. Também explica o porquê Salad Fingers ficou tão surpreso e assustado ao ouvir a voz da menina no episódio 5. Afinal, imagine há quanto tempo ele não ouvia uma voz humana além de sua própria.


Nessa etapa da história, chegamos a conclusão de que Salad Fingers está recriando suas memórias em um mundo destruído e solitário, e com isso, pode-se supor como era sua vida antes da guerra.


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